Vc é meu sol !

Amigos,
Escrevi esta mensagem em 17/09/2008 e só agora me sinto um pouco mais "forte" para dividir isso com vcs.
Obrigada por todos os abraços, palavras, e sentimentos vredadeiros.Entendemos que num momento dificil como o que passamos, e ainda estamos passando, não há palavras que nos confortem, mas podem ter certeza que a presença de vcs ficará para sempre em nossos corações.Aprendi que num momento dicifil basta estender a mão, não é preciso falar nada......
Gi, 27/05/2009

Recebi uma mensagem ha alguns dias e só a abri hj.Abri o anexo e me deparei com uma história muito semelhante a nossa. Me vi dentro da sala da UTI do Hospital Santa Catarina, frente ao nosso Henrique na encubadora. Todo frágil e precisando dos aparelhos para respirar. Nós nunca tinhamos imaginado passar uma situação desta, a lei normal da vida não é esta. Os pais vão antes dos filhos esta sim é a lei natural. Infelizente o nosso Henrique desenvolveu uma doença congenita (não tem explicação genética) rara nos pulmões e respirava com dificuldades, o quadro melhorou 48 horas depois do nascimento , mas após isso a dificuldade e a enfizema pulmonar intersticial só aumentava, rompendo os 2 pulmões entre 15:30 e 15:45min. do dia 05/09, exato momento em que eu e o Thomaz subimos para visita-lo e dar-lhe Adeus. Incrivel como neste dia eu estava ansiosa para visita-lo e queria muito estar ao seu lado. Aprendi o que é a ligação entre mãe e filho. No mesmo dia durante a madrugada, por volta das 03:00hrs acordei com uma dor no peito com dificuldade para respirar, mais tarde o Dr. Eduardo me corfirmou que o precisara entuba-lo, durante a madrugada, para facilitar a respiração, pois ele estava muito cansado.Não há palavras que descrevam a angustia e a dor que estamos sentindo. O que nos conforta é tentar aceitar que o nosso Henrique era uma anjinho que nos escolheu para cumprir sua curta missão. E nos escolheu porque somos especiais e estavamos precisamos passar por isso para aprendermos algo. Precisamos aceitar que fomos escolhidos para passar por esta dura e penosa missão. Mas Deus dá a cruz que a gente pode carrega-la.Tenho pensado muito no que Deus quiz nos ensinar com esta etapa das nossas vidas e só tenho a agradecer. Pois com o fato descobrimos o quanto somos queridos, que temos uma familia maravilhosa, que nos acolheu no momento de dor, os nossos amigos que nos abraçaram e tentaram nos consolar. Mas acima da tudo ainda temos um ao outro, para nos apoiarmos e suportarmos este momento tão inesperado.

Gá, não tenho palavras para te agradecer. Mesmo no momento mais triste das nossas vidas, e solitários, eu puder contar com o seu abraço, com o seu ombro para chorar e calar. Que dor no peito. Sabiamos, no fundo que quando a enfermeira te chamou a noticia não era boa. Pois o nosso filho tinha nos chamado momentos antes para se despedir.
Sabemos o quanto o nosso Henrique foi amado, querido e esperado. E que agora ele será nosso anjo que nos acompanhará eternamente.

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